"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados, em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem." Carlos Drummond de Andrade





domingo, 21 de setembro de 2008

Florbela Espanca, uma vida perdida na neurose

"Quando morrer, é possível que alguém, ao ler estes descosidos monólogos leia o que sente sem o saber dizer, que essa coisa tão rara neste mundo - uma alma - se debruce com um pouco de piedade, um pouco de compreensão, em silêncio, sobre o que eu fui ou julguei ser, e realize o que eu não pude: conhecer-me."
(Florbela Espanca - In diário do último ano)


Este trabalho tem como objetivo, relacionar aspectos da vida da autora com a sua obra e, com eles fazer uma conceptualização de caso. Florbela Espanca padeceu a vida inteira dum mal, que refere ao longo de toda a sua obra poética, o qual, os biógrafos que se debruçaram sobre a sua existência conturbada, apontaram como causa da morte. Com base numa biografia e outros documentos sobre a poetisa, coloco uma hipótese de diagnóstico que procuro ilustrar com excertos da sua obra literária.

As imagens das diversas fases da sua vida, e dos aspectos psicológicos relevantes para o desenvolvimento da doença fatídica, são o tema deste ensaio, baseado na teoria dinâmica/psicanalítica, que estuda os processos mentais do indivíduo, conscientes e inconscientes, nas interacções com os objectos da vida real e fantasmatica.(Ler artigo na íntegra)



Palavra chave: Florbela Espanca, vida, obra, neurose, depressão

from: PSICOLOGIA.COM.PT

Por: Lídia Craveiro

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